Mensagens

________________________________

AS TENTAÇÕES, OUTRA VEZ... E NÃO SÃO AS DE CHOCOLATE!!!

Imagem
(Imagem retirada da internet) Ignoro ainda o que seja o teu corpo, mas conheço o poder da sedução. E, hoje, sem reservas, não te  escondo o meu sorriso, nem te digo que os sonhos e as carícias são impossíveis sobre as palavras. Porque, hoje, eu estremeço desde o chão. E é dentro de mim que todo o desejo é música. Ou poesia. Ou loucura. Assim, um modo de fazer bater o coração. Um querer que se ouve nas veias onde o sangue queima com uma brasa na mão. Ou talvez uma certeza que se saboreia na boca. Entre a saliva viva. Toca-se na alma. Com lábios na carne tão funda e o olhar é uma semente pura. Como se os frémitos crescessem pousados na noite.  Cobertos de pensamentos quentes. Durante este tempo todo aprendo-te. E tu aprendes-me. E no meio do tempo tu arrebatas os caminhos da minha solidão. E eu trago-te de volta à vida. E seduzo-te. Porque eu quero. Porque tu queres. Porque ambos desejamos. E rasgam-se medos. Abraçam-se oportunidades. Para aprender o ritmo de mais uma estação. E...

TENTAÇÕES DO DEMÓNIO... (E LOGO EU QUE SOU UMA SANTA)!!

Imagem
Anoitece. E é à sombra da noite que os meus pensamentos se despem e se entornam em ti, aí onde o meu querer se demora delicadamente sem vontade de partir nas asas do vento. E os meus cabelos soltos cintilando sob a Lua. Ou despertando no silêncio. Ou na brisa. Recolho-me para dentro. (Imagem retirada da internet) Tu olhas-me. Ou esperas-me. É esse olhar que me rouba o sono, e me humedece a boca. Arrebatadamente. Quero aproximar-me de ti, dizer-te apenas que sim, mas tenho medo, medo que toda a minha fragilidade me fira e tu não consigas apaziguar a desordem por dentro em mim. Medo de quebrar a rigidez com que teço os meus dias sem interregno. Tu olhas-me. Ou esperas-me. És de uma essência diferente. Pressinto-o. Como pressinto o teu espaço denso, orvalhado, carregado de sabor. E um querer meu cresce avidamente, oh, avidamente, não cessa de crescer, um querer de lábios, ou olhares. Não sei que fazer deste sentir que sobeja no corpo que fazer deste ardor que sobeja na boca. E este desejo...

FODA-SE! É QUE NÃO PODEM VER NADA!!!

Imagem
Deslizas os teus dedos por entre os veios da esperança. Povoas os meus desejos dos teus desejos, que eu povoo. Assim, tudo tão perto de ser música. Ou jardins onde as borboletas voam de mãos dadas com o perfume das flores. Adivinho-te no horizonte, de sorriso inteiro, de lábios húmidos, a aguardar o beijo que te anseio dar. Sopra intenso o vento, para lá das coisas e das margens do infinito. E há os teus braços à minha espera e um sorriso deslumbrado de alegria. O resto é vão. O Sol. A Lua. O mundo. (Imagem retirada da internet ) Sei que hás de vir pelo amadurecer do tempo. Que vou gemer ao sabor das tuas carícias, querendo atingir o fundo de ti. Que em cada sopro do vento maior a certeza de te querer. Que as tuas mãos me hão de percorrer a pele. Nua e quente. E, por fim, a vertigem, onde a língua torna mil vezes o prazer. Adivinho-te. Ou talvez diga: quero respirar rente à tua boca. Como adivinho tudo isto? Sou eu a primeira que não sei explicar, nem isso me aflige demasiado. Basta-me...

"UN POQUITO MÁS DURO!!!"

Imagem
Somos os loucos da vida. Andamos, corremos, irrompemos, pelas ruas com medo de perder o tempo. Ou será com medo de que um dia o nosso corpo seja terra? Ou pó? Talvez isso. E os sorrisos, onde ficam nesta azáfama tremenda das horas? Alguns no bolso do casaco, outros apodrecendo na boca. Fria. Austera. Cerrada. (Imagem retirada da Internet)                                        Sim, somos os loucos da vida. Ou talvez formigas que se cruzam sem nunca se olharem no caminho. Ou talvez pedras que rolam na calçada sem verem quem magoam. Sim, somos loucos, formigas e pedras. Dói-me esta escuridão, esta indiferença que se respira. Dói-me esta fome de sentimentos puros. Assim como uma flor, uma carícia, uma palavra, onde os rostos não se afastam. Aproximam-se. Suspiro. Com o vento surge uma criança de olhos brilhantes carregados de ternura e de alegria. Tão de mansinho, põe-se a brincar com as ped...

UMA POR DIA...NEM SABES O BEM QUE TE FAZIA!

Imagem
Deixo-me ficar na varanda a beber mais um gin , a fazer de conta que não estou ansiosa por te ver chegar. Ou se preferes para que a noite cresça apaixonadamente. Porque a noite vive junto à carícia. Não há outro caminho. (Imagem retirada da internet ) Tu chegas. Pouso o copo sobre o tampo da mesa. Enfio os dedos das minhas mãos, livres e ávidas, por entre os teus cabelos, vivos e irrequietos, e com os olhos bem fixos nos teus, perigosamente junto dos teus, mas falando-te sempre com os lábios voluptuosos, sussurro-te que há desejos onde o frio não se demora. Sorris. Eu sorrio-te de volta. Sorrisos que estremecem a noite. O êxtase está próximo e maduro. Nem tenho tempo para te dizer mais nada, tão rápido é o movimento com que me vais despindo o vestido e me pegas na mão e leva-la à boca, não propriamente para a beijar, antes para a premires de encontro aos teus lábios. Como se houvesse um fogo aquecendo os teus lábios, ou talvez, a minha mão nos teus olhos, carregada de ardência e dos te...

MOLHADA... ATÉ "MAI" NÃO!

Imagem
Ninguém nunca poderá entender plenamente a inquietação, vibrando-me dolorosamente as fibras do coração, que me arrasta para o desespero. Nunca ninguém. A não ser quem já por isto passou. De roda de mim, a atmosfera está impregnada de um devanear da solidão. E a noite que chora triste para dizer agonia. As visões desconsoladoras remoinham por toda a parte ou pousam sobre o chão. Ou sobre o corpo.Tudo isto dói, fere fundo. E a ansiedade é indizível. (Imagem retirada da internet ) Demudadas as faces, olho em vão. Tremo por mim, bebo as palavras das próprias mãos. O silêncio. Alguém me ouve? Ninguém. Pergunto, ninguém responde. Nunca me senti tão só. Nem sequer as cigarras nem mesmo o vento norte trazem um rumor de alento, de esperança ou flores acabadas de cortar. A minha noite é feita de paredes onde  o corpo está exausto e a alma exasperada e só. Não sei se há outras outras almas que contenham tanta solidão em tão pouco. Que sejam, em cada bago, entrega e renúncia tão perene e tão v...

ESQUENTAS-ME A PONTA?

Imagem
O amor. Sentimento possante, tremendo e arrebatador, que suaviza o martírio das almas inquietas, como as grossas águas da tempestade apaziguam a terra árida, que sobrevive sob os raios tórridos do Sol. Tenho-o buscado, o amor. Buscado com a ânsia portentosa da esperança. Não será o que todos procuram? Talvez. E as palavras são capazes de amar mesmo quando dizem o silêncio. Porque nenhum silêncio é triste quando é da cor das violetas. Falo das violetas em que se pode confiar sem receio. Daquelas que te perguntam se queres sonhar com elas de mansinho. Como uma brisa que te cocega ao ouvido. Ou te acaricia o pescoço. E tu sorris, colhes uma violeta, a mais fascinante, e leva-la contigo até ao anoitecer. Até ao fim do mundo. (Imagem retirada da internet ) O amor parece, contudo, fugir de mim para que nem a plenitude do meu ser se cumpra. Há instantes em que me ocorre o pensamento da desistência. Ou da sombra no avesso da pele, onde o sorriso se esconde, onde as trevas, onde o frio... Mas ...

FAZ-LHE UMAS FESTAS... QU`ELE CRESCE!!!

Imagem
Mergulho nas minhas águas mais profundas e silenciosas. O silêncio com as águas. As águas com os pensamentos. E não regressarei à tona tão de pronto. Porque o meu espírito balanceia e dança, dança e balanceia, alheio à agressividade das ondas ou das marés. Tudo isto é melodia. Tudo isto é verdade. Dou às paixões todo o ardor que posso, aos prazeres mil vezes mais intensidade, às emoções o máximo arrebatamento que consigo. Como um olhar que irrompe por mim adentro fascinado. Talvez futuro, ou talvez perdição. (Imagem retirada da internet) Para as almas, não sei se diga demasiadamente púdicas, se demasiadamente limitadas, esta minha forma de vida não passa de extrema depravação moral. Mas, para mim que a vivo, pelo sabor da plenitude, amo cada bago da sensualidade ardente. Amo cada rumor aberto na volúpia dos sentimentos. Porque na volúpia e na sensualidade o amor e o desejo dormem de mãos dadas. E o beijo tem o cheiro de amoras amadurecidas. O coração inclinado para o suspiro. Ou talvez...

NA CAMA... COM ELES!!!

Imagem
É nesta noite vagarosa de outono em que o brilho do céu é fugaz e trémulo, em que o gemer das árvores é profundo e longo, em que a saudade do sudoeste irrompe pelas sílabas do corpo e nele se demora, que as palavras se cobrem de desejo. É a hora em que as fantasias são mais ardentes e fascinantes, e as carícias crescem como as primeiras chuvas no interior das nuvens. E ainda há a loucura, porque a loucura respira eternidade, como se a noite fosse imortal. Ou um poema. Sempre sorrindo. Sempre acariciando. Sempre provando do orvalho do corpo. (Imagem retirada da internet ) Assim nos meus lábios espessos, onde a música começa, não transpiram nem vergonha nem timidez, e aos meus olhos não assoma a culpa da perversão. Ou do pecado. Aqui na cama o meu corpo, irrequieto, leve, frutuoso, sem descanso, nem paragem, como um barco rodeado de água que baloiça para ambos os lados. De balançar em balançar a noite sobe mais alto. Os dois lados me sussurram, me seduzem, me suplicam que me deixe enlaça...

EU SEI QUE É BOM... MAS NÃO É PR`A TI!!!

Imagem
Dou alguns passos e encosto-me a uma árvore frondosa embriagada na alegria dos pássaros em delírio. Escuto-os e procuro controlar a minha respiração ao sabor desta sua melodia sem aflições. Ou dissonâncias à passagem do vento. Porque todo o seu chilrear é poesia. Uma poesia que traz liberdade nos versos. E no cheiro a alfazema. Mas os membros exaustos fraquejam-me, apesar de que nem por um momento me abandone a determinação da minha alma enérgica. E o coração sempre atravessado por uma borboleta acabada de surgir no ar, colorida, irrequieta, divertida, que, apesar de volátil, me acaricia, a mim, que nem sequer sei ainda como lhe retribuir o carinho. (Imagem retirada da internet ) Estou suada. E a borboleta dança dança dança até ao horizonte. A brisa da manhã consola-me, como ao camponês a aragem de um sol-posto de Verão. A meus pés estão as estevas do campo, sobre a minha cabeça as ramagens verdejantes e esbeltas dos pinheiros cheios de vontade de serem música. Aí onde a brisa se demor...