GAJA QUE É GAJA... TAMBÉM AJOELHA E REZA!!!
E pelo céu tão plácido e melancólico, pelo céu, que tantas vezes me ponho a contemplar, a minha imaginação voa livre e selvagem, desperta pelo vento. Assim um vento com sede de verdade e sem vocação para matar. É o vento de outono. E uma lufada de esperança pousa nos braços meigos de uma estrela que não cessa nunca de cintilar. Ou de sorrir. Luminosa, a estrela parece murmurar-me que vá ter com ela de pronto. Fascinados, os meus sonhos ganham asas e também voam. Ou sorriem. (Imagem retirada da internet) Nunca eu sonhei tão longe. Eles crescem em segredo, os sonhos. Escondem-se no mais profundo do nosso ser para serem ideia ou roseira brava. Ou assim uma palavra que não chega a ser dita. Ou um botão de rosa adormecido no orvalho da manhã. Mas chega um dia em que estamos descuidados a olhar as águas do rio com o Sol da tarde, e um dos raios, o mais brilhante, aproxima-se de nós, sussurra-nos ao ouvido que o passado ficou para atrás, que o futuro nos espera do outro lado do rio. Há um bar...